Quem nunca acordou já querendo dormir que atire o primeiro travesseiro de penas! Ninguém, nem mesmo a mais produtiva das pessoas, está livre da preguiça. O problema é que, se por um lado, curtir preguiça não é o pior dos pecados, entregar-se a ela também não é uma boa saída.
Afinal, uma coisa é ter preguiça e seguir com a vida assim mesmo; outra, bem diferente, é se culpar depois, quando muita coisa que devia ser feita não foi, só porque resolvemos “dormir mais um pouquinho”.
Isso acaba não só com nosso senso de organização, mas, também, com nossa autoestima. Principalmente se a preguiça está diretamente relacionada à prática de atividades físicas.
Por exemplo: você já deve ter ouvido falar de alguém – ou é, você mesmo, essa pessoa – que paga seis meses de academia, dizendo “agora vai!” e, no fim das contas, atuou como sócio-investidor: colocou o dinheiro, não a presença. ;p
E isso é só o começo. Pagar e não ir à academia não é o iceberg, é só a ponta. Quando a gente não dá atenção ao próprio dinheiro, isso significa que muitas outras coisas tão importantes quanto – o encontro com os amigos, a procura por um novo emprego, a viagem dos sonhos – estão ficando para trás.
Não se engane: a preguiça é a raiz do comodismo.
A boa notícia? Mudar isso é absolutamente fácil. Basta, apenas, olhar a vida com atenção – e tirar o melhor proveito do que vou te dizer a seguir.
5 dicas para deixar a preguiça de lado de uma vez por todas!
A preguiça é algo que nos persegue desde a infância. Talvez você não se lembre disso, mas eu tenho um cenário que vai refrescar sua memória: o escovar dos dentes.
Toda criança torce o nariz quando a mãe a obriga a escovar os dentes. Além da preguiça, ela tem coisa melhor a fazer do que ficar minutos na frente do espelho com um gosto estranho na boca.
Mas, se a gente não deixa a preguiça de lado, não chegamos à idade adulta com todos os dentes. E, hoje, a maioria dos adultos nem lembra que precisa escovar os dentes: faz tudo no automático. E os benefícios dessa atividade são colhidos diariamente, quando não sentimos dor, e quando vamos ao dentista e somos parabenizados pela higiene bucal.
Tá, Samantha, mas o que isso tem a ver?
Tudo, oras.
É claro que, se fosse fácil apenas dar adeus à preguiça, ninguém se consideraria preguiçoso. O problema é que esse é um sentimento viciante, que nos puxa para as profundezas da inércia.
Portanto, por mais que as dicas abaixo sejam facílimas, elas exigem rotina. Só a rotina faz com que uma ação vire um hábito – e o hábito não seja mais sentido como uma obrigação.
Te prometo que, um dia, a preguiça para de nos pinicar. 😉
#1 Pratique atividade física
Praticar atividade física é o melhor jeito de combater a preguiça de praticar atividade física. Afinal, quando nos dispomos a ir para a academia e fazer o que deve ser feito, liberamos tanta energia que a ganhamos em dobro.
Quanto mais ativos somos, menos preguiça sentimos, e não é só de ser frequentador assíduo da malhação, não. É de tudo: gostamos mais de trabalhar, de nos relacionar, de fazer parte da vida social de outras pessoas…
#2 Alimente-se bem
Os alimentos são importantes doadores (ou tomadores) de energia. A consequência da falta de energia é a preguiça crônica.
Por exemplo: o alto consumo de açúcar tende a nos deixar cada vez mais estáticos, pois sua reação no corpo não é das mais saudáveis.
Já o consumo de proteína melhora e muito o desempenho corporal não apenas durante os exercícios, mas o dia todo. Isso porque, quando ingerida corretamente, a proteína atua como otimizadora do gasto calórico.
Dessa forma, cuidar bem da alimentação é indispensável para não se entregar à preguiça.
#3 Cerque-se de pessoas motivadas
Já reparou que quando as pessoas ao seu redor estão desmotivadas você parece pegar um pouco essa vibe por osmose? É porque somos produtos do nosso meio.
Quando nos cercamos de gente pra cima, animada e motivada, temos chances maiores de ter atitudes similares.
Por isso, se for fazer uma atividade física em dupla ou trio, ou seguir um desafio alimentar, ou até mesmo fazer um trabalho de faculdade, escolha como companhia as pessoas que tem uma atitude positiva sobre a vida.
Só isso não é garantia, mas é um bom passo para ficar longe da preguiça.
#4 Faça o que te faz feliz
Acordar cedo é um suplício pra você? Então por que você se compromete com a academia às seis da matina? Não gosta de puxar ferro, mas ama dançar? Que tal dar uma olhada em aulas coletivas, principalmente de ritmos?
Não ter preguiça tem muito a ver com fazer aquilo que te traz prazer. É claro que nem tudo na vida vai ser do jeitinho que a gente quer, mas, se pudermos escolher fazer o que nos faz bem a maior parte do tempo, lidar com as atividades das quais não somos tão fãs vai ser bem mais fácil…
Por isso, sempre que der, priorize o que te deixa feliz. Se for dormir até mais tarde, nada te impede de fazer sua rotina de atividades de tarde, à noite, de madrugada… ;p
#5 Estabeleça uma rotina
Sabe o que pode matar a preguiça com um tiro certeiro? A rotina.
Muita gente fala que odeia rotina, que rotina destrói relacionamentos e tudo o mais. E pode até ser que ela não funcione para alguns. Mas, posso falar? Acho que ela só não funciona quando é empregada de forma errada.
Organizar o dia em etapas – incluindo a tão importante hora de não fazer absolutamente nada – é uma maneira inconteste de melhorar a vida. Isso porque vamos ver as atividades sendo feitas (o que aumenta nossa confiança própria), vamos saber a hora de parar e vamos conseguir identificar o momento de lazer.
E o melhor: sem culpa. Mesmo porque, se você respeita sua rotina, quando chega a tão sonhada soneca diária, você já fez tudo o que tinha que fazer – e pode dormir a soneca dos justos.
Os italianos tem até uma expressão para isso: dolce far niente. Em bom português, a doçura de não fazer nada.
Tudo isso envolve formar hábitos e, para tanto, disciplina é fundamental. Mas, vai por mim: deixar a preguiça de lado, antes tarde do que nunca, é a melhor escolha, em qualquer idade.
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